sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pré História - Uma abordagem Ecológica (Resumo)

Para que possamos entender o mecanismo da evolução humana é necessário que haja a compreensão de dois processos: as adaptações biológicas e as modificações culturais, ambas sofridas pelo ser humano no decorrer do tempo. A junção desses dois aspectos teria possibilitado ao homem chegar ao seu atual estágio evolutivo. Também não se pode desconsiderar a importância da relação homem/natureza e as modificações por ela sofridas, para que houvesse o desenrolar dos acontecimentos. 
Algumas teorias já foram formuladas com a intenção de explicar a origem do Homem e a sua evolução ao longo do tempo: a Igreja Católica apóia-se na idéia do Criacionismo; Lamarck postulou a Lei do uso e desuso até que finalmente Charles Darwin, com a seleção natural, pareceu ter dado a resposta mais concreta a todas as indagações que se referem ao Homem e às suas origens. Um grande empecilho para os estudos acerca da evolução humana, se deu pelo fato de alguns setores do conhecimento (evolucionistas, paleontólogos, geneticistas, etc.), buscarem explicações baseadas apenas nas suas respectivas áreas de estudo, esse problema foi resolvido com a junção dos resultados obtidos por essas disciplinas. Tais estudos chegaram à conclusão de que a evolução biológica se relaciona com alterações genéticas nas populações. Outra conclusão muito importante dos estudiosos, afirma que o macaco não é o ancestral do Homem (ou o elo perdido, como também é chamado), sendo que os dois descendem de um ancestral em comum. A referida afirmação vem de encontro a um “mito” formado ao longo do tempo, o qual afirma que o homem “veio” do macaco, o erro está no fato de que na evolução dos primatas ocorreram várias divergências, uma delas resultou no Homem e outra no macaco. 
Da origem da Terra até o aparecimento das primeiras formas de vida, passaram-se milhões de anos, e até o surgimento do homem, mais alguns milhões. A trajetória humana ao longo do tempo é cercada de muitas lacunas e mistérios, o que faz da questão evolutiva, um assunto sempre em discussão. Os primeiros vestígios hominidas são datados de 3 a 3,5 milhões de anos com a descoberta de Lucy, cuja espécie foi denominada, Australopitecus A. Farensis. A partir daí, várias hipóteses foram formadas, visto que os achados arqueológicos são, algumas vezes, controversos. A partir da informação de que o A. Farensis (Lucy), e o A. Farensis (robusto) possuem um ancestral em comum (ainda desconhecido), o primeiro teria originado o Homo Sapiens e o segundo o originou o A. Robustus e o A. Bolsei, foram traçados mais dois cenários. Alguns fatores contribuíram para a evolução biológica do Homem: o uso de ferramentas de pedra, que aumentava a sua capacidade de raciocínio e consequentemente o desenvolvimento de novas ferramentas e o consumo da carne, que aumentou o tamanho do seu cérebro.

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