Vista parcial da cidade de Jupi - PE |
Jupi possui as suas origens fortemente ligadas aos indígenas. No século XVI, o português Antônio Vieira de Melo foi desterrado de Portugal pela Coroa, ou seja, expulso do seu país, vindo a desembarcar em Salvador. O governo de Salvador o deportou mais uma vez, sendo que agora para o interior do estado. Em seus desbravamentos encontrou uma taba de índios, na qual que hoje localiza-se a cidade de União dos Palmares. Partindo de União atingiu o planalto de Garanhuns, na capitania de Pernambuco e, embrenhando-se ainda mais nas matas, chegou ao pé de uma serra, na qual hoje localiza-se a cidade de Jupi. Nesta serra encontrou uma abundante fonte de água e uma tribo indígena, a qual chamava-se olho d’água de Yu-Py. O centro dessa tribo localizava-se onde hoje se encontra a Praça Nossa Senhora do Rosário, mais exatamente onde está a imagem da santa que dá nome à mesma.
Ao encontrar essa terra fértil, Antônio Vieira de Melo decidiu ir até Salvador, para relatar a sua descoberta e requisitar do governador ferramentas e sementes para dar início è exploração da terra em Olho d’água de Yu-Py. Sendo atendido pelo governador, retornou à tribo e deu início aos cultivos. Mais tarde, enviou até o Piauí alguns índios, para que os mesmos fossem em busca de cabeças de gado para que também fosse iniciada a criação de animais.
Antônio Vieira estava realizando a exploração da terra com o que havia sido disponibilizado pelo governador da Bahia e, portanto, deveria prestar contas ao mesmo. Em uma dessas viagens para a realização da prestações de contas, Antônio desviou-se da rota pré estabelecida e, juntamente com os índios que com ele se encontravam, foram todos aprisionados por uma tribo canibal. Estando eles ao pé da fogueira, o português socorreu-se à Nossa Senhora do Rosário, prometendo que se ele e seus companheiros fossem salvos, iria ele à Portugal para obter uma imagem da Santa e construiriam em Olho d’água de Yu-Py uma capela em sua honra. Tendo, de alguma forma, ficado a salvo, Antônio Vieira cumpriu sua promessa, trazendo ainda para a localidade a sua família e o direito de posse sobre as terras, tendo ficado responsável pela área por muito tempo.
Quando Antônio veio a falecer, os seus restos mortais foram sepultados na antiga capela, a qual veio a dar lugar à atual Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário.
Ao encontrar essa terra fértil, Antônio Vieira de Melo decidiu ir até Salvador, para relatar a sua descoberta e requisitar do governador ferramentas e sementes para dar início è exploração da terra em Olho d’água de Yu-Py. Sendo atendido pelo governador, retornou à tribo e deu início aos cultivos. Mais tarde, enviou até o Piauí alguns índios, para que os mesmos fossem em busca de cabeças de gado para que também fosse iniciada a criação de animais.
Antônio Vieira estava realizando a exploração da terra com o que havia sido disponibilizado pelo governador da Bahia e, portanto, deveria prestar contas ao mesmo. Em uma dessas viagens para a realização da prestações de contas, Antônio desviou-se da rota pré estabelecida e, juntamente com os índios que com ele se encontravam, foram todos aprisionados por uma tribo canibal. Estando eles ao pé da fogueira, o português socorreu-se à Nossa Senhora do Rosário, prometendo que se ele e seus companheiros fossem salvos, iria ele à Portugal para obter uma imagem da Santa e construiriam em Olho d’água de Yu-Py uma capela em sua honra. Tendo, de alguma forma, ficado a salvo, Antônio Vieira cumpriu sua promessa, trazendo ainda para a localidade a sua família e o direito de posse sobre as terras, tendo ficado responsável pela área por muito tempo.
Quando Antônio veio a falecer, os seus restos mortais foram sepultados na antiga capela, a qual veio a dar lugar à atual Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário.